Antes era simplesmente Eu, no entanto, não é tão simples assim. Na verdade, a idéia é de que eu escreveria apenas nas brechas, mas como São Paulo não dá brechas, o jeito é criar. Cavar veio para ficar mais intenso e, por que não dizer, mais profundo. Mas a idéia é esta: criar e recriar sempre e se não der? a gente cava...
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
As que são mãe, me ensinem
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Silêncio
quinta-feira, 21 de julho de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Poderia
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Canto à Esperança
Vou cantar à Esperança
Mulher doce e feliz como criança.
Fênix criadora, transforma cinzas em o que um dia já foi um coração.
Alegria de estarmos vivos, certeza de que nada faz sentido, pois é quando desistimos de buscá-lo, que o encontramos.
Vou cantar sua beleza, sua tristeza e o aprendizado,
Pois somente depois das coisas ruins, é que somos capazes de discernir as boas de verdade.
Maestra regente da vida, fonte que sacia nossa sede.
E à ela, Esperança, que canto agora,
pois com ela não perdemos a batalha.
Ainda cremos no Amor e na Felicidade.
Assim como não alucinemos; não existe bem que dure para sempre.
Saibamos que mal também não há.
(Priska)
terça-feira, 12 de abril de 2011
Perdeu-se a simplicidade do Amor.
A complexidade pessoal trasborda nossa essência permeando os espaços todos. Nossos medos, agora, dominam nosso ser e compartilhar não é mais relevante.
Escolhemos estar só, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Agora e na hora de nossa morte e que assim não seja.
As transformações que passamos, passaram, deixando-nos confusão e desilusão.
Não se confia mais no outro, não se apóia mais no outro. O outro é o outro e só. Aquém de nossas dores, além de nossos amores.
Amar se tornou um experimento solitário? A união transformou-se em quimera?
Estar com alguém apenas enquanto nos convém? Eduardos e Mônicas onde estão?
Vai ver que a vida sempre foi assim. Éramos crianças, brincando de casinhas de faz de conta.
Vai ver nos deram desejos e idéias irreais. Vai ver é tudo verdade, e agora que crescemos, sentimos em nossos próprios corações a dor de nossos pais.
Crescer é um experimento solitário. Ainda somos os mesmos e por isso não sabemos como viver, pois vida, que é escrava de Cronos, possui como essência; metamorfosear.
Sempre há novas exigências, sempre temos que encontrar novas soluções.
Viver se tornou um experimento individual, indivisível e incompartilhável.
Priska
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Agradecimento ( Sem ironia)
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Vovó Cambinda
terça-feira, 29 de março de 2011
Quando me faltam palavras... arrajo algumas emprestadas ...
Quando já não tinha espaço pequena fui
Onde a vida me cabia apertada
Em um canto qualquer acomodei
Minha dança os meus traços de chuva
E o que é estar em paz
Pra ser minha e assim ser tua
Quando já não procurava mais
Pude enfim, nos olhos teus vestidos d'água
Me atirar tranqüila daqui
Lavar os degraus, os sonhos e as calçadas
E assim no teu corpo eu fui chuva
Jeito bom de se encontrar
E assim no teu gosto eu fui chuva
Jeito bom de se deixar viver
Nada do que eu fui me veste agora
Sou toda gota, que escorre livre pelo rosto
E só sossega quando encontra a tua boca
E mesmo que em ti me perca
Nunca mais serei aquela
Que se fez seca
Vendo a vida passar pela janela
Quando já não procurava mais
Pude enfim, nos olhos teus vestidos d'água
Me atirar tranquila daqui
Lavar os degraus, os sonhos e as calçadas
E assim no teu corpo eu fui chuva
Jeito bom de se encontrar
E assim no teu gosto eu fui chuva
Jeito bom de se deixar viver.
quinta-feira, 24 de março de 2011
"Você estava em uma roda gigante esperando alguém que não veio"
A noite estava lá,
A lua estava lá,
O céu estava lá,
As luzes estavam lá,
A gigante roda também estava lá,
O romance estava lá,
O amor estava lá,
O sonho valsava entre meus dedos,
Eu estava lá,
E Você, não.
Priska
Há de ser
Há de ser perene.
Pelo belo que é,
Esboçarei nosso amor
Com tintas de lágrimas e saudades,
Pois o futuro é uma tela a ser pintada
E o presente, ainda que ausente, guarda lembranças do passado vivente.
O que houve, ninguém ouve, ninguém vê. Mas existe e está.
Mesmo instável, sim! Pode ser palpável,
Seguirei crente, querente que o sonho, transmute em realidade.
E mesmo que piegas, pelo discurso peque.
Culpe-me pela ação e não pela omissão,
Mesmo que o resultado seja a negação.
Há de ser eterno,
Mesmo que seja efêmero.
Priska