quinta-feira, 24 de março de 2011

Há de ser

Há de ser perene.

Pelo belo que é,

Esboçarei nosso amor

Com tintas de lágrimas e saudades,

Pois o futuro é uma tela a ser pintada

E o presente, ainda que ausente, guarda lembranças do passado vivente.

O que houve, ninguém ouve, ninguém vê. Mas existe e está.

Mesmo instável, sim! Pode ser palpável,

Seguirei crente, querente que o sonho, transmute em realidade.

E mesmo que piegas, pelo discurso peque.

Culpe-me pela ação e não pela omissão,

Mesmo que o resultado seja a negação.

Há de ser eterno,

Mesmo que seja efêmero.


Priska

2 comentários:

Unknown disse...

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.

Passeando entre tuas brechas ...lembrei-me de Fernando.
Há!! Fernando...

Unknown disse...

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.

Passeando entre tuas brechas ...lembrei-me de Fernando.
Há!! Fernando...