terça-feira, 12 de abril de 2011

Perdeu-se a simplicidade do Amor.

A complexidade pessoal trasborda nossa essência permeando os espaços todos. Nossos medos, agora, dominam nosso ser e compartilhar não é mais relevante.

Escolhemos estar só, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Agora e na hora de nossa morte e que assim não seja.

As transformações que passamos, passaram, deixando-nos confusão e desilusão.

Não se confia mais no outro, não se apóia mais no outro. O outro é o outro e só. Aquém de nossas dores, além de nossos amores.

Amar se tornou um experimento solitário? A união transformou-se em quimera?

Estar com alguém apenas enquanto nos convém? Eduardos e Mônicas onde estão?

Vai ver que a vida sempre foi assim. Éramos crianças, brincando de casinhas de faz de conta.

Vai ver nos deram desejos e idéias irreais. Vai ver é tudo verdade, e agora que crescemos, sentimos em nossos próprios corações a dor de nossos pais.

Crescer é um experimento solitário. Ainda somos os mesmos e por isso não sabemos como viver, pois vida, que é escrava de Cronos, possui como essência; metamorfosear.

Sempre há novas exigências, sempre temos que encontrar novas soluções.

Viver se tornou um experimento individual, indivisível e incompartilhável.

Priska

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