E foi quando São Paulo se pôs mais iluminada,
que meus olhos se puseram mais turvos e úmidos.
Meu peito, vazio de esperança,
ditava que forçasse um sorriso.
Buscando, o corpo, prazeres que a mente lhe tirara,
dançava...
Olhei seus olhos,
olhou meu sorriso.
"diga o que desejas e te darei"
sussurrara, como quem não quisera assustar meus frágeis ouvidos.
Disse-me outra vez:
"uma música, uma poesia - o que me pedir, te dou!"
Pedi alguns versos,
ganhei o Amor,
enquanto recitava palavras que acalentavam minha dor.
Mas Amor é pássaro pousado no dedo,
não há esforço que o mantenha onde está,
não há gaiola que o possa prender
é preciso esperar que ele deseje ficar.
Ecoando um mantra, língua dos anjos,
nossas almas fizeram amor
Adormeci.
Ao acordar;
a cama vazia,
um coração cheio de esperanças,
uma pena pousada em meu lençol.
Voou...
Ser livre é seu estado de ser feliz.
Eu o amo livre como é.
Sonho com o dia que
mesmo podendo voar,
Sonho com o dia que
mesmo podendo voar,
escolha pousar.
E rezo para que um dia esteja continuamente,
cotidianamente, presente.
Priska
3 comentários:
Lindo!ecoando uma saudade!
Na falta de palavras pegamos emprestado!
"Amo a liberdade, por isso as coisas que amo deixo-as livres.
Se voltarem é porque as conquistei
Se não voltarem é porque nunca as tive"
(Bob Marley)
Que bom que continua a passear por aqui saro sardinha... é bem vinda sua leitura, seu olhar e suas palavras... obrigada por estar sempre presente.
Que bom! Priska, pois no presente é que é bom de se viver!!!
;)
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