quinta-feira, 14 de abril de 2011

Canto à Esperança


Vou cantar à Esperança

Mulher doce e feliz como criança.

Fênix criadora, transforma cinzas em o que um dia já foi um coração.

Alegria de estarmos vivos, certeza de que nada faz sentido, pois é quando desistimos de buscá-lo, que o encontramos.

Vou cantar sua beleza, sua tristeza e o aprendizado,

Pois somente depois das coisas ruins, é que somos capazes de discernir as boas de verdade.


Maestra regente da vida, fonte que sacia nossa sede.

E à ela, Esperança, que canto agora,

pois com ela não perdemos a batalha.

Ainda cremos no Amor e na Felicidade.


Assim como não alucinemos; não existe bem que dure para sempre.

Saibamos que mal também não há.

(Priska)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Perdeu-se a simplicidade do Amor.

A complexidade pessoal trasborda nossa essência permeando os espaços todos. Nossos medos, agora, dominam nosso ser e compartilhar não é mais relevante.

Escolhemos estar só, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Agora e na hora de nossa morte e que assim não seja.

As transformações que passamos, passaram, deixando-nos confusão e desilusão.

Não se confia mais no outro, não se apóia mais no outro. O outro é o outro e só. Aquém de nossas dores, além de nossos amores.

Amar se tornou um experimento solitário? A união transformou-se em quimera?

Estar com alguém apenas enquanto nos convém? Eduardos e Mônicas onde estão?

Vai ver que a vida sempre foi assim. Éramos crianças, brincando de casinhas de faz de conta.

Vai ver nos deram desejos e idéias irreais. Vai ver é tudo verdade, e agora que crescemos, sentimos em nossos próprios corações a dor de nossos pais.

Crescer é um experimento solitário. Ainda somos os mesmos e por isso não sabemos como viver, pois vida, que é escrava de Cronos, possui como essência; metamorfosear.

Sempre há novas exigências, sempre temos que encontrar novas soluções.

Viver se tornou um experimento individual, indivisível e incompartilhável.

Priska

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Agradecimento ( Sem ironia)

Obrigada!
Obrigada pela sinceridade, pela falta de vontade, pela verdade.
Obrigada pela honestidade,
Por impedir que eu confie em você,
Obrigada por não me dizer "Oi, muito prazer!"
Nos livrando, assim, de dizer "Adeus!"

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Vovó Cambinda

Quando vens, envergas teu corpo,
pois carrega a sabedoria de uma vida cheia de dor e amor.
Chegas em vestes brancas, cabeça coberta.
Em seus olhos, percebo a profundidade de seu poder.
Não me olhas nos olhos, não precisa.
Sabes por olhos outros quem sou, o que sinto e meus desejos.
Paciência seu sobrenome.
Cambinda é seu nome.
Mas para mim será sempre vovó.