Há de ser perene.
Pelo belo que é,
Esboçarei nosso amor
Com tintas de lágrimas e saudades,
Pois o futuro é uma tela a ser pintada
E o presente, ainda que ausente, guarda lembranças do passado vivente.
O que houve, ninguém ouve, ninguém vê. Mas existe e está.
Mesmo instável, sim! Pode ser palpável,
Seguirei crente, querente que o sonho, transmute em realidade.
E mesmo que piegas, pelo discurso peque.
Culpe-me pela ação e não pela omissão,
Mesmo que o resultado seja a negação.
Há de ser eterno,
Mesmo que seja efêmero.
Priska
2 comentários:
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.
Passeando entre tuas brechas ...lembrei-me de Fernando.
Há!! Fernando...
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.
Passeando entre tuas brechas ...lembrei-me de Fernando.
Há!! Fernando...
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