segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Doce Janeiro

"Ao passo que o tempo passa,
esgotam-se nossas possibilidades.
Possibilidades de vivermos o que em outros meses,

não nos é permitido.

Ao passo que passa o tempo,
forra meu peito, a manta da dor e da solidão.
Ilusão o calor que se sente,
enquanto se espera um amor qualquer,
assim, maduro, não duro, mas macio e terno.

Volto a conjugar o verbo esperar,
em todos os tempos possiveis da gramática, ou não.
As coisas sempre são perfeitas como são."

A um grande amor. Perfeito pela impossibilidade.

(priska nunes)

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