União da força com a delicadeza,
da dureza com leveza.
Mãos rudes, mas sensíveis,
táteis e precisas.
São mãos que acariciam e sustentam
com segurança e acalanto.
Ora presentes, ora ausentes
são mãos de sim e de não.
Capazes de diluir com um toque,
e com um gesto, de encantar.
Delas exalam o cheiro do mundo de lhe redeia.
Nelas meu corpo e minh'alma.
(Priska Nunes)
Antes era simplesmente Eu, no entanto, não é tão simples assim. Na verdade, a idéia é de que eu escreveria apenas nas brechas, mas como São Paulo não dá brechas, o jeito é criar. Cavar veio para ficar mais intenso e, por que não dizer, mais profundo. Mas a idéia é esta: criar e recriar sempre e se não der? a gente cava...
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Bandeira - Zeca Baleiro
Na falta de palavras, inspirada pelo show deste moço,
trasmito minhas sensações pelos versos do Baleiro, que tanto amo e admiro!
Eu não quero ver você cuspindo ódio
Eu não quero ver você fumando ópio pra sarar a dor
Eu não quero ver você chorar veneno
Não quero beber o teu café pequeno
Eu não quero isso, seja lá o que isso for
Eu não quero aquele, eu não quero aquilo,
Peixe na boca do crocodilo
Braço na Vênus de Milo acenando tchau.
Não quero medir a altura do tombo
Nem passar agosto esperando setembro
Se bem me lembro
O melhor futuro, este hoje escuro
O maior desejo da boca é o beijo
Eu não quero ter o Tejo me escorrendo das mãos
Quero a Guanabara, quero o rio Nilo,
Quero tudo ter estrela, flor, estilo
Tua língua em meu mamilo, água e sal
Nada tenho, vez em quando tudo
Tudo quero mais ou menos quando
Vida, vida noves fora zero
Quero viver, quero ouvir, quero ver
(se é assim, quero sim... acho que vim pra te ver)
trasmito minhas sensações pelos versos do Baleiro, que tanto amo e admiro!
Eu não quero ver você cuspindo ódio
Eu não quero ver você fumando ópio pra sarar a dor
Eu não quero ver você chorar veneno
Não quero beber o teu café pequeno
Eu não quero isso, seja lá o que isso for
Eu não quero aquele, eu não quero aquilo,
Peixe na boca do crocodilo
Braço na Vênus de Milo acenando tchau.
Não quero medir a altura do tombo
Nem passar agosto esperando setembro
Se bem me lembro
O melhor futuro, este hoje escuro
O maior desejo da boca é o beijo
Eu não quero ter o Tejo me escorrendo das mãos
Quero a Guanabara, quero o rio Nilo,
Quero tudo ter estrela, flor, estilo
Tua língua em meu mamilo, água e sal
Nada tenho, vez em quando tudo
Tudo quero mais ou menos quando
Vida, vida noves fora zero
Quero viver, quero ouvir, quero ver
(se é assim, quero sim... acho que vim pra te ver)
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Casa no Campo
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
E um filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros e nada mais!
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos meus livros e nada mais!
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros e nada mais!
( Elis Regina Composição: Zé Rodrix e Tavito)
( Elis Regina Composição: Zé Rodrix e Tavito)
sábado, 25 de outubro de 2008
Segredo
Qual o segredo para combater a agressão?
carinho e compreensão serão artefato ou
carinho e compreensão serão artefato ou
será o afeto, de fato, o caminho para acalmação?
Será capaz a força enérgica de um grito,
silênciar de medo, a aflição.
No olhar, frieza ou ternura?
No olhar, frieza ou ternura?
Se vence a agressão com amor ou com ódio?
Com delicadeza, talvez, mas ela tem prazo de validade.
(Priska)
Com delicadeza, talvez, mas ela tem prazo de validade.
(Priska)
sábado, 18 de outubro de 2008
Hoje...
"Hoje quero me apaixonar...levemente Como a vida deve ser leve, Um almoço juntos, uma discada de ramal... de leve Um "oi" no corredor, um abraço de bom dia. Um beijo... no rosto, sorriso e discrição Hoje quero me apaixonar Levemente... " (Priska Nunes) |
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Um Girassol da Cor de Seu Cabelo
Eu havia me esquecido do quão bonita é esta canção...
Vento solar e estrelas do mar
A terra azul da cor de seu vestido
Vento solar e estrelas do mar
Você ainda quer morar comigo?
Se eu cantar, não chore não
É só poesia
Eu só preciso ter você
Por mais um dia
Ainda gosto de dançar
Bom dia
Como vai você?
Sol, girassol, verde, vento solar
Você ainda quer dançar comigo?
Vento solar e estrelas do mar
Um girassol da cor de seu cabelo
Se eu morrer não chore não
É só a lua
É seu vestido cor de maravilha nua
Ainda moro nesta mesma rua
Como vai você?
Você vem? Ou será que é tarde demais?
A terra azul da cor de seu vestido
Um girassol da cor de seu cabelo
O meu pensamento tem a cor do meu vestido.
Como o girassol que tem a cor do seu cabelo.
(Lô Borges)
Vento solar e estrelas do mar
A terra azul da cor de seu vestido
Vento solar e estrelas do mar
Você ainda quer morar comigo?
Se eu cantar, não chore não
É só poesia
Eu só preciso ter você
Por mais um dia
Ainda gosto de dançar
Bom dia
Como vai você?
Sol, girassol, verde, vento solar
Você ainda quer dançar comigo?
Vento solar e estrelas do mar
Um girassol da cor de seu cabelo
Se eu morrer não chore não
É só a lua
É seu vestido cor de maravilha nua
Ainda moro nesta mesma rua
Como vai você?
Você vem? Ou será que é tarde demais?
A terra azul da cor de seu vestido
Um girassol da cor de seu cabelo
O meu pensamento tem a cor do meu vestido.
Como o girassol que tem a cor do seu cabelo.
(Lô Borges)
segunda-feira, 26 de maio de 2008
A nível de erudito
Náuseas e ânsias
Voz de matraca afiada,
pré-conceitos e verborragia.
Língua acadêmica,
Hipocrisia, Ignorância, Heresia,
Assassina!
Deus perdoai, pois ela não sabe o que faz.
Oswald deve di tá se remoendo no túmulo,
Chico preferiria ficar mudo à ouvir as asneiras que diz,
mesmo sendo seus conterrâneos de classe.
(Priska Nunes)
Voz de matraca afiada,
pré-conceitos e verborragia.
Língua acadêmica,
Hipocrisia, Ignorância, Heresia,
Assassina!
Deus perdoai, pois ela não sabe o que faz.
Oswald deve di tá se remoendo no túmulo,
Chico preferiria ficar mudo à ouvir as asneiras que diz,
mesmo sendo seus conterrâneos de classe.
(Priska Nunes)
sexta-feira, 14 de março de 2008
Se for...
Se for para ter você,
Que seja assim, suave
Nem gelo, nem fogo
Quero ao ponto e a esmo.
Se for para ter você,
Tem de ser tranquilo
Nem mar turbulento, nem rio corrento
Verdade e serenidade, um lago.
Quero chuva às vezes,
Quero sol às vezes,
Quero vento às vezes,
Quero tremor, às vezes.
Se for para ter você
Tem de ser assim.
Se não, não quero.
Se não, não posso.
Priska
Que seja assim, suave
Nem gelo, nem fogo
Quero ao ponto e a esmo.
Se for para ter você,
Tem de ser tranquilo
Nem mar turbulento, nem rio corrento
Verdade e serenidade, um lago.
Quero chuva às vezes,
Quero sol às vezes,
Quero vento às vezes,
Quero tremor, às vezes.
Se for para ter você
Tem de ser assim.
Se não, não quero.
Se não, não posso.
Priska
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